martes, 30 de septiembre de 2008

Sentia-se fraco, dirigido
Havia sonhado escuro quando deitou na cama que estava
no meio da rua
Ninguém notou aquele apagar

Sentia-se derrotado, sozinho
Havia lutado em vão quando fecharam-se seus olhos naquela doce e escura manhã
Ninguém notou aquele chorar

Sentia-se oco, vazio
Havia morrido cinza quando roubaram-lhe sua alma naquela esquina lúgubre, fria
Mas ninguém notou aquele usurpar
Que lhe acontecerá amanhã, de novo
Quando ele teimar em acordar.

Buenos Aires
Junho/2008

3 comentarios:

Anónimo dijo...

Fala Brunão. Parabéns pela iniciativa. Muito legal.

Gustavo Rodrigues S. Dias dijo...

Enfim, agora abriu o livro digital né?! Já havia passado da hora de expor idéias por aqui.

Faz bem e é interessante, aguça a discussão e levanta quiestões pessoais que, com as publicações, ganham a interpretação diversa...

Eis a mágica do blog.

Parabéns, e depois faremos um intercâmbio de textos!

Abraços!

Propaganda gratuita:
www.omarimbondo.blogspot.com

Anónimo dijo...

ai que saudade...